A Catarata ocorre geralmente com o avanço da idade e é uma das maiores causas de cegueira em todo o mundo. No entanto, essa patologia é reversível através de um procedimento oftalmológico muito seguro: a Cirurgia de Facoemulsificação.

Com a cirurgia é possível viver livre da visão embaçada e, além disso, do óculos, já que pode-se corrigir também o grau de Miopia e Astigmatismo. Ainda é possível que ocorra a escolha da lente intraocular de qualidade para o paciente, preferencialmente as lentes premium.

Após a seleção de lente, é possível realizar o procedimento cirúrgico, que retira a lente natural do olho (cristalino) e substitui pela lente intraocular escolhida, recuperando a visão. O paciente pode retornar à sua residência no mesmo dia, sendo apenas orientado a não realizar movimentos bruscos, fazer repouso, não ir a ambientes com poluição e evitar expor o olho à vapor, poeira, sabão e shampoo.

Com baixo risco de infecções e complicações, a cirurgia de Catarata é definitiva e, ao contrário do que muitos pensam, a Catarata não retorna. É possível que ocorra uma nova opacificação da cápsula apoiadora da lente, chamada cápsula posterior, justificando a limpeza da lente de Catarata em alguns casos.

Sendo cada vez mais tecnológica e contando com diversos recursos, a cirurgia, conforme pesquisas, pode aumentar a longevidade em até 05 anos pela melhora da visão e diminuição de riscos de possíveis doenças.

Depois de tantas informações, você ainda tem dúvidas sobre esse procedimento? Caso tenha, marque uma consulta e vamos juntos descobrir qual o melhor tipo de cirurgia para você recuperar a sua visão e, consequentemente, a sua qualidade de vida.

O Anel Intracorneano é uma órtese transparente de acrílico. Sua implantação utiliza técnica cirúrgica para diminuir a irregularidade da córnea. 

Como funciona?

A prótese é inserida no interior do tecido corneano, alterando a curvatura da córnea de maneira necessária à correção que se deseja obter. O procedimento pode ser feito com auxílio de Laser de Femtossegundo, sem o uso de lâmina, ou manualmente – onde é realizado um túnel e uma micro incisão por onde o segmento do entra e permanece estabilizado.  

Crosslinking X Ceratocone

Existe uma inovação oftalmológica para estabilizar o Ceratocone, doença ocular que afeta a córnea e diminui a nitidez da visão. É a chamada cirurgia Crosslinking, procedimento que aumenta a rigidez Corneana.

Por ser menos agressivo que o transplante de córnea, e mais seguro, tem diminuído o número de pacientes que precisam de uma nova córnea para recuperar a visão. A técnica usa aplicação de Riboflavina (Vitamina B2), seguida de radiação ultravioleta para aumentar as fibras de colágeno que estão nessa estrutura ocular.

Para os pacientes que realizam esta técnica cirúrgica, antes de tudo é preciso executar um procedimento de topografia da córnea e uma análise da espessura corneana, seguido da avaliação de um especialista em Ceratocone.

A cirurgia refrativa compreende basicamente na retirada de grau dos olhos. Podemos tratar, miopia, hipermetropia e astigmatismo. A cirurgia é realizada com equipamentos modernos, utilizando raios laser para modificar a curvatura da córnea. 

Quem pode realizar a cirurgia refrativa?

 Potencialmente qualquer pessoa que possua grau (ametropias) , desde que não apresente alterações corneanas.

Quais técnicas cirúrgicas?

Dependerá de cada indicação cirúrgica. Pode ser PRK ou Lasik.

No PRK o laser é aplicado direto na superfície da córnea e a recuperação visual é mais lenta que o Lasik. O Lasik consiste numa delaminação da córnea e aplicação do laser no seu interior, essa delaminaçao atualmente é realizada pelo laser femtosegundo.

A cirurgia de miopia, hipermetropia e astigmatismo é automatizada. Ou seja, depende diretamente da tecnologia empregada. O ponto mais importante da cirurgia é o seu planejamento. Para isso o oftalmologista deve contar com ajuda de alguns exames complementares para programar a cirurgia com segurança.

Você já teve, ou já notou pessoas com uma “carninha” na superfície dos olhos? Chamamos isso de Pterígio.

É basicamente um espessamento da conjuntiva do olho, como uma forma de proteção contra o sol, poeira e demais fatores ambientais.

Nos casos em que o tratamento clínico com lubrificantes não melhora o desconforto causado por essa “carninha”, ou também quando ela cresce em direção a pupila, isso gera comprometimento visual.Nesses casos é recomendado a remoção cirúrgica.

A Cirurgia de Pterígio consiste na remoção dessa “carne” com uso de anestesia local.Após a remoção, o local é preenchido com um micro enxerto conjuntival.O enxerto pode ser fixado com pontos ou uma cola específica, dando mais conforto ao paciente no pós operatório.

O procedimento é considerado simples e de fácil recuperação.O desconforto e a vermelhidão é esperado nos primeiros dias após a cirurgia, porem com a ajuda de colírios de antibiótico e anti- inflamatórios esses sintomas são amenizados.

A Vitrectomia é uma cirurgia oftalmológica indicada para tratar problemas de Retina, uma fina camada que recobre o olho. O procedimento consiste na remoção do gel vítreo que preenche o globo ocular seguido de manipulação da área doente da retina.

Quando indicada, a Vitrectomia pode ser combinada a outras cirurgias oftalmológicas no mesmo momento, sendo mais comumente feita junto com a cirurgia de catarata (retirada do cristalino). Caso o paciente já tenha sido submetido a cirurgia de catarata com lente intra ocular, esta lente não é danificada durante a vitrectomia.

Dentre as indicações mais comuns de realizar a vitrectomia, estão:

* Descolamento de retina, 

* Retinopatia diabética, 

* Hemorragia vítrea, 

* Opacidades vítreas, 

* Membrana epirretiniana, 

* Buraco macular,

* Traumatismos oculares

* Intercorrências da cirurgia de catarata

O vítreo, gel que preenche o olho por dentro, ao final da cirurgia é substituído por uma solução que pode ser Salina (BSS), por gás ou por óleo de silicone. Cada uma destas opções tem indicações próprias definidas para cada caso. 

A cirurgia é, geralmente, realizada sem necessidade de internação ou pernoite no hospital e com anestesia local.

Por ser uma cirurgia mais longa é comum que o olho fique vermelho, ligeiramente mais sensível. O uso de tampão no olho tem, habitualmente, uma duração que varia entre 12 e 24 horas.

Durante o pós-operatório da cirurgia de Vitrectomia são administrados colírios de antibióticos e anti-inflamatórios com uma duração mínima de 2 semanas (o tempo varia de acordo com a recuperação do paciente e da escolha do seu Oftalmologista). O retorno da visão após a Vitrectomia depende da condição preexistente e da gravidade da doença que exigiu tratamento

A Injeção Intravítrea é um dos recursos terapêuticos mais recentes para o tratamento clínico de doenças retinianas, como por exemplo: Degeneração macular relacionada à idade (DMRI), Edema macular e Oclusão de vasos da retina (Doenças vasculares). Esse tipo de procedimento realiza a injeção intraocular da medicação para redução dos efeitos colaterais sistêmicos. Apesar de parecer doloroso, o procedimento é minimamente invasivo e seguro, realizado em centro cirúrgico com anestesia local, com mínimo de desconforto e o máximo de segurança.

O procedimento, quando indicado, deve ser realizado por um oftalmologista especialista em Retina, para que todos os cuidados pré e pós operatórios sejam devidamente tomados.

As lentes de contato são utilizadas para correção de diversos problemas óticos, tais como, miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia e até mesmo casos mais complexos de irregularidades corneanas.

Ainda podem ser utilizadas com a finalidade de independência dos óculos, dando mais liberdade ao paciente. Em alguns casos, simplesmente para melhora estética, como as lentes coloridas.

Existem inúmeras opções de lentes no mercado, como: lentes de contato gelatinosa, lentes de contato rígida, lentes esclerais, lentes terapêuticas, entre outras. A escolha da melhor lente e melhor material deve ser realizada por um oftalmologista.

Na adaptação da lente, deve-se levar em consideração o estilo de vida do paciente e a expectativa de visão deste.

Na LYP realizamos a avaliação, seleção,  adaptação, pedido da lente e acompanhamento, visando a saúde ocular e segurança para o paciente.

O transplante é indicado para casos em que doenças oculares relacionadas à córnea, como ceratocone, ceratopatia bolhosa, leucomas e úlceras, acometem a visão do paciente, reduzindo a qualidade de vida e limitando suas funções diárias.

Durante o procedimento, a córnea doente é substituída por uma saudável, vinda de um doador. A cirurgia dura, aproximadamente, uma hora, utiliza anestesia local e pode ser realizada em três modalidades:

Penetrante: há a substituição de todas as camadas da córnea;

Lamelar: há a substituição somente das camadas anteriores;

Endotelial: há a substituição somente das camas internas.

Os principais riscos de um transplante de córnea são: falência primária e rejeição. A falência primaria acontece por um mau funcionamento da córnea doada desde o pós operatório precoce. Nesses casos, Um novo transplante deve ser realizado para melhora visual. No quadro de rejeição, é um transplante que teve boa função inicial e após um período apresenta baixa visão e vermelhidão ocular. Por isso o pós operatório e o acompanhamento é muito importante, para diagnosticar precocemente e entrar com tratamento adequado caso necessário.